Fundo Falso

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Ao tratar de questões tão diferentes entre si como os mitos gregos caros à tradição literária (Penélope, Ulisses, as Parcas), as memórias familiares e a relação dos poemas com o mundo concreto (“matéria bruta”) dos objetos cotidianos, Mônica de Aquino arma seu jogo sutil, expõe as raízes meditativas de sua lírica: cada poema parece propor um desafio ao leitor, que terá de se movimentar no livro entre o rigor dos versos de cortes secos e a música áspera que antes sobressalta do que enleva. Nada está ali para acolher quem chega, mas muitos são os sinais de chamado, as estratégias de sedução lançadas pela poesia em questão.A reflexão delicada que os poemas, quase sempre curtos, oferecem contém uma espécie de senha constante, elemento que se repete várias vezes, refratado em distintos assuntos: a destruição é o motor desse livro. A condição feminina, as frustrações amorosas e os jogos do desejo, as leituras do mundo e da tradição, a linguagem mesma, enfim, com que se constroem os versos: tudo no universo de Fundo falso está submetido ao escrutínio da razão e à força dos afetos. Daí a crítica, a demolição geral de valores, imagens e lugares-comuns – trabalho de esgarçamento feito sempre numa linguagem precisa, dura e encantatória em medidas difíceis de precisar.
Sobre os autores(as)

Pereira, Edimilson De Almeida

Edimilson de Almeida Pereira nasceu em Juiz de Fora, MG, em 1963. É poeta, ensaísta e professor de Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora. Possui uma obra extensa e múltipla, com publicações nas áreas de poesia, ensaio e prosa, na qual se destacam: Zeosório blues (2002), Lugares ares (2003), Casa da palavra (2003), As coisas arcas (2003), Relva (2015), Maginot, o (2015), Guelras (2016), Qvasi (2017) e a antologia Poesia + (2019) — poesia; Malungos na escola: questões sobre culturas afrodescendentes e educação (2007) e Entre Orfe(x)u e Exunouveau: análise de uma estética de base afrodiaspórica na literatura brasileira (2017) — ensaio; Um corpo à deriva (2020), O Ausente (2020, Prêmio Oceanos) e Front (2020, Prêmio São Paulo de Literatura) — prosa.

Pinto, Manuel Da Costa

Manuel da Costa Pinto nasceu em São Paulo em 1966. Formado em jornalismo pela PUC-SP e mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, é autor de Literatura Brasileira Hoje (Publifolha, coleção “Folha Explica”) e Albert Camus – Um Elogio do Ensaio (Ateliê Editorial), co-autor de Ilha Deserta – Livros (Publifolha) e organizador e tradutor da antologia A Inteligência e o Cadafalso e outros ensaios, de Albert Camus (Editora Record). Foi editor-assistente da Edusp, editor-executivo do Jornal da USP, redator do caderno “Mais!”, da Folha de S.Paulo, editor-executivo da revista Guia das Artes (especializada em artes plásticas) e, de 1997 a 2003, editor da CULT – Revista Brasileira de Literatura.
ISBN 9788566786651
Autores Aquino, Mônica De (Autor) ; Pereira, Edimilson De Almeida (Autor) ; Pinto, Manuel Da Costa
Editora Relicário
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2018
Páginas 104
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 13,50
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