Fechado Por Motivo De Futebol

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"Quando o Mundial começou, pendurei na porta da minha casa um cartaz que dizia: Fechado por motivo de futebol. Quando o retirei, um mês depois, eu já havia jogado 64 jogos, de cerveja na mão, sem me mover da minha poltrona preferida.""O futebol sempre fascinou Eduardo Galeano, que sobre o assunto tem nada menos que um clássico, Futebol ao sol e à sombra. Ao longo da vida, o uruguaio Galeano escreveu e viveu a paixão pelo esporte, infinitamente mais intensa a cada Copa do Mundo, e dessa paixão surgiu o volume que o leitor tem em mãos. Aqui estão reunidos todos os outros textos do autor sobre esse esporte capaz de despertar emoções coletivas, alguns já publicados esparsamente em livros, mas também vários inéditos e verdadeiros achados, como a crônica em que chama Che Guevara de “traidor” por ter trocado o futebol pelo beisebol em Cuba.Fechado por motivo de futebol propõe um itinerário pela história deste esporte, desde o tempo em que os jogadores recebiam uma vaca (!) por cada gol até a época dos atletas multimilionários. As páginas também falam de Pelé, Maradona, Zidane e outros grandes e pequenos nomes desse universo, que para o autor não é só um esporte, mas muitas vezes um retrato de como caminha a humanidade. Galeano, com suas crônicas que mais parecem poesia, nos dá o melhor de suas grandes paixões: o futebol, a literatura e a história." "1) Principal lançamento da L&PM Editores alusivo à Copa do Mundo de 2018, que acontecerá este ano na Rússia, de 14 de junho a 15 de julho. O próprio título refere-se à febre que toma conta de muitos torcedores a cada quatro anos, na época do torneio: durante décadas, no período do campeonato, o escritor uruguaio Eduardo Galeano se isolava para assistir às partidas e só voltava à vida cotidiana após a final. 2) Reunião póstuma de textos sobre uma das maiores paixões de Eduardo Galeano, o futebol. Quando criança, o escritor uruguaio queria ser jogador. Frente à falta de talento, optou pela escrita e se tornou uma referência mundial na crônica do esporte por imprimir seu olhar literário e sua curiosidade de historiador a esse universo. 3) Para Galeano, o futebol era uma oportunidade para experimentar novos arranjos políticos, nos quais o poder trocava de mãos: grandes nações podiam entrar como favoritas e ser eliminadas ainda na primeira fase; grandes nações podiam ser esmagadas por nações pequenas num piscar de olhos. Para o autor, era como se o futebol fosse uma analogia da humanidade e das relações de poder, além de um espaço para sonhar alto, como sempre fez com seu querido Uruguai. Galeano também sempre foi muito crítico aos verdadeiros “donos” do futebol: no lugar dos jogadores, quem ditava as regras eram os patrocinadores e a FIFA, encabeçada por nomes como Joseph Blatter, ex-presidente do órgão que recebeu uma suspensão de seis anos por violações éticas. 4) Inclui desde material já publicado esparsamente em diversos livros, outros pouco difundidos e alguns inéditos, totalizando um conjunto que dá voz ao espetáculo futebolístico, a seus atores principais e também aos bastidores e a aspectos históricos do esporte. 5) O assunto futebol é pouco abordado na literatura. Para além de biografias, é difícil encontrar um livro que conte a história do futebol, suas anedotas, que dê voz aos grandes mitos como Pelé e Maradona mas também àqueles jogadores menos conhecidos como Galeano o faz tão brilhantemente. Aqui também estão publicados alguns de seus mais importantes textos sobre a Copa do Mundo de 50 e a fatídica final que ficou conhecida como Maracanaço, na qual o Uruguai bateu o favorito Brasil. 6) Futebol ao sol e à sombra, o outro livro de Galeano inteiramente dedicado à sua paixão esportiva, é um clássico internacional que só no Brasil já vendeu cerca de 30 mil exemplares. O olhar humanístico que o autor dedica ao futebol lhe rendeu ser comparado a gigantes da crônica futebolística como Nelson Rodrigues e Mário Rodrigues Filho. 7) Eduardo Galeano é um nome extremamente querido pelos leitores no Brasil, autor de sucessos perenes como As veias abertas da América Latina e O livro dos abraços, entre vários outros. 8) O livro segue o novo projeto gráfico dos outros livros do autor concebido pela prestigiosa editora argentina Siglo XXI, com capas coloridas e uma pequena ilustração. Este traz na capa uma caricatura do autor feita pelo cartunista argentino Miguel Rep. Na 4capa, a edição brasileira traz uma foto que retrata Galeano pendurando uma placa na porta de sua casa onde se lê “Fechado por motivo de futebol”. "
Sobre os autores(as)

Galeano, Eduardo

"Eduardo Galeano (1940-2015) nasceu em Montevidéu, no Uruguai. Viveu exilado na Argentina e na Catalunha, na Espanha, desde 1973. No início de 1985, com o fim da ditadura, voltou a Montevidéu.
Galeano comete, sem remorsos, a violação de fronteiras que separam os gêneros literários. Ao longo de uma obra na qual confluem narração e ensaio, poesia e crônica, seus livros recolhem as vozes da alma e da rua e oferecem uma síntese da realidade e sua memória.
Recebeu o prêmio José María Arguedas, outorgado pela Casa de las Américas de Cuba, a medalha mexicana do Bicentenário da Independência, o American Book Award da Universidade de Washington, os prêmios italianos Mare Nostrum, Pellegrino Artusi e Grinzane Cavour, o prêmio Dagerman da Suécia, a medalha de ouro do Círculo de Bellas Artes de Madri e o Vázquez Montalbán do Fútbol Club Barcelona. Foi eleito o primeiro Cidadão Ilustre dos países do Mercosul e foi o primeiro escritor agraciado com o prêmio Aloa, criado por editores dinamarqueses, e também o primeiro a receber o Cultural Freedom Prize, outorgado pela Lannan Foundation dos Estados Unidos. Seus livros foram traduzidos para muitas línguas."

Nepomuceno, Eric

Eric Nepomuceno é jornalista, tradutor e escritor. Traduziu obras de importantes autores latino-americanos, como Jorge Luis Borges, Julio Cortázar e Gabriel Garcia Marques. Por isso ganhou três Prêmios Jabuti. O quarto ganharia por seu trabalho investigativo sobre o massacre de Eldorado dos Carajás.

No jornalismo, começou como revisor do jornal O Estado de S. Paulo, mas foi no Jornal da Tarde que se estabeleceu na profissão. Nepomuceno foi mandando como correspondente para Buenos Aires, onde seus artigos contra a ditadura brasileira na impressa local impossibilitaram sua volta. Começou a trabalhar então na revista Crisis, do escritor Eduardo Galeano.

Pouco depois, a revista Veja contratou-o como correspondente internacional, de modo que Eric cobriu os principais acontecimentos políticos da América Latina de 1976 a 1983, quando voltou ao Brasil para trabalhar no Jornal da Globo. Abandonou o jornalismo diário em 1986 e, desde então, escreve apenas ocasionalmente para veículos diversos. Escreveu: Memórias de um setembro na praça, Quarenta dólares e outras histórias, Hemingway na Espanha, Coisas do mundo, A palavra nunca, Quarta-feira, O Massacre, Bangladesh, talvez e outras histórias.

Faraco, Sergio

"Sergio Faraco
Nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 1940. Entre os anos 1963 e 1965, viveu na União Soviética, tendo cursado o Instituto Internacional de Ciências Sociais, em Moscou. Mais tarde, no Brasil, bacharelou-se em Direito. Em 1988, seu livro A dama do Bar Nevada obteve o Prêmio Galeão Coutinho, conferido pela União Brasileira de Escritores ao melhor volume de contos lançado no Brasil no ano anterior. Em 1994, com A lua com sede, recebeu o Prêmio Henrique Bertaso (Câmara Rio-Grandense do Livro, Clube dos Editores do R.G.S. e Associação Gaúcha de Escritores), atribuído ao melhor livro de crônicas do ano. No ano seguinte, como organizador da coletânea A cidade de perfil, fez jus ao Prêmio Açorianos de Literatura – Crônica, instituído pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

Em 1996, foi novamente distinguido com o Prêmio Açorianos de Literatura – Conto, pelo livro Contos completos. Em 1999, recebeu o Prêmio Nacional de Ficção, atribuído pela Academia Brasileira de Letras à coletânea Dançar tango em Porto Alegre como a melhor obra de ficção publicada no Brasil em 1998. Em 2000, a Rede Gaúcha SAT/RBS Rádio e Rádio CBN 1340 conferiram ao seu livro de contos Rondas de escárnio e loucura o troféu Destaque Literário (Obra de Ficção) da 46ª Feira do Livro de Porto Alegre (Juri Oficial). Em 2001, recebeu mais uma vez o Prêmio Açorianos de Literatura – Conto, por Rondas de escárnio e loucura. Em 2003, recebeu o Prêmio Erico Veríssimo, outorgado pela Câmara Municipal de Porto Alegre, e o Prêmio Livro do Ano (Não-Ficção) da Associação Gaúcha de Escritores, por Lágrimas na chuva, que também foi indicado como Livro do Ano pelo jornal Zero Hora, em sua retrospectiva de 2002, e eleito pelos internautas, no site ClicRBS, como o melhor livro rio-grandense publicado no ano anterior.

Em 2004, a reedição ampliada de Contos completos é distinguida com o Prêmio Livro do Ano no evento O Sul e os Livros, patrocinado pelo jornal O Sul, TV Pampa e Supermercados Nacional. No mesmo evento, é agraciada como o Destaque do Ano a coletânea bilíngüe Dall’altra sponda/Da outra margem, em que participa, ao lado de Armindo Trevisan e José Clemente Pozenato. Seus contos foram publicados nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Bulgária, Chile, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Paraguai, Portugal, Uruguai e Venezuela. Reside em Porto Alegre."

Sso, Ernani

Ernani Ssó (Bom Jesus, RS, 1953) é escritor e tradutor. Sempre gostou de boas histórias, mas só teve acesso aos livros na escola primária. Tentou ser jornalista, mas o que quis mesmo foi ser escritor, então abandonou a faculdade. Escreve para crianças e adultos e tem mais de vinte livros publicados.
ISBN 9788525437389
Autores Galeano, Eduardo (Autor) ; Rep (Ilustrador) ; Nepomuceno, Eric (Tradutor) ; Faraco, Sergio (Tradutor) ; Ssó, Ernani (Tradutor) ; Aseff, Marlova (Tradutor)
Editora L&pm
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2018
Páginas 232
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 14,00
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