Ricardo Lísias retorna em Diário da catástrofe brasileira: Ano II evidenciando o projeto de genocídio e negacionismo que fez do Brasil um recordista de mortes na pandemia de Covid-19
Se, no Diário da catástrofe brasileira: Ano I, Ricardo Lísias mostra como o Brasil assistiu à destruição de sua imagem no exterior com o isolamento político, os desastres ambientais e as declarações absurdas do (des)governo Bolsonaro em seu início, neste Ano II o autor evidencia como o país se tornou sinônimo de morte, com o cumprimento eficaz das tétricas promessas de campanha feitas pelo presidente da República.
Em um inspirado resumo do que foi o ano de 2020, Ricardo Lísias mostra como uma catástrofe foi preparada no Brasil: a disseminação de um vírus contagioso e letal ofereceu ao presidente da República a oportunidade para um genocídio – calma e organizadamente preparado, à luz do dia e sem nenhum tipo de oposição efetiva. A cuidadosa negligência com que o governo federal tratou a pandemia, na verdade, obedece ao plano que seu líder já anunciava na campanha de 2018.
Embora atracado aos fatos do presente, este Diário não é um livro passageiro: diluindo a fronteira entre os gêneros literários, forçando os limites que estabelecem a diferença artificial entre arte e realidade, Lísias dá mais um passo em sua obra radical e confessadamente voltada para lidar com os problemas mais urgentes da sociedade brasileira. Com o texto cuidadoso de sempre, aqui não há contemporização, e o nome do pior candidato da história eleitoral brasileira, tristemente eleito, é trocado por seu correlato direto: a Morte.
O segundo ano do diário de um dos escritores mais elogiados da literatura contemporânea é um livro doloroso, às vezes violento e outras trágico, mas necessário.
"Ricardo Lísias é autor dos romances O céu dos suicidas, Divórcio, A vista particular e Diário da catástrofe brasileira: ano I (Record, 2020), entre outros. Idealizou o “Eduardo Cunha (pseudônimo)”, autor de Diário da cadeia – com trechos da obra inédita Impeachment (Record, 2017). Criou a Família Tobias, sobre a qual escreve em várias plataformas. É doutor em Literatura Brasileira pela USP, com estágio de pós-doutorado na Unifesp.
Ricardo Lísias é escritor, autor de livros de ensaios, contos e dos romances O céu dos suicidas, Divórcio e Uma dor perfeita, entre outros. Autor da peça Vou, com meu advogado, depor sobre o Delegado Tobias, em que atuou também como ator. Publicou, ainda, o livro-objeto Inquerito policial - família Tobias. É doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Pela Oficina Raquel publicou Sem título - uma performance contra Sergio Moro, longo ensaio sobre cultura e política no Brasil contemporâneo. A geração que esnobou seus velhos é seu primeiro livro de poesia. |
ISBN | 9786555872750 |
Autor(a) | Lísias, Ricardo (Autor) |
Editora | Record |
Coleção/Serie | Diário Da Catástrofe Brasileira |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2021 |
Páginas | 378 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 23,00 X 15,50 |
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