Clara Dos Anjos - Obra-Prima De Cada Autor

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Clara, uma jovem mulata moradora dos subúrbios cariocas, sonhava viver as emoções de que se via privada devido à rigidez dos pais. Todavia, os cuidados familiares, ao mesmo tempo em que a protegem, acabam por torná-la ingênua e frágil, incapaz de se defender contra os muitos perigos que espreitam as moças de sua condição. É então que entra em cena Cassi, típico malandro, medíocre e mau-caráter, conhecido por enganar e se aproveitar de jovens humildes... Em Clara dos Anjos, Lima Barreto faz sua denúncia mais mordaz do preconceito racial, problemática fundamental da obra. Ao longo da narrativa, o autor apresenta sua visão da condição do negro e do mestiço na sociedade carioca após a abolição da escravidão, visão esta marcada pela desesperança e pela amargura. A obra, publicada postumamente, é um duro registro de uma sociedade desigual, em que as transformações sociais se dão apenas em superfície e os velhos costumes permanecem arraigados em nossa cultura.
Sobre o autor(a)

Barreto, Lima

Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922), mais conhecido como Lima Barreto, foi jornalista, escrevendo também para alguns periódicos anarquistas do início do século XX, e um dos mais importantes escritores brasileiros. O seu pai foi tipógrafo. Aprendeu a profissão no Imperial Instituto Artístico, que imprimia o periódico A Semana Ilustrada. A sua mãe foi professora e faleceu quando ele tinha apenas 6 anos. O viúvo João Henriques trabalhou muito para sustentar os quatro filhos do casal. João Henriques era monarquista, ligado ao Visconde de Ouro Preto, padrinho do futuro escritor. Talvez as lembranças saudosistas do fim do período imperial no Brasil, bem como as remotas lembranças da Abolição da Escravatura na infância tenham vindo a exercer influência sobre a visão de mundo do autor. Lima Barreto foi o crítico mais agudo da época da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e expondo as mazelas da República. Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado por escritores contemporâneos por seu estilo despojado e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas. Fiel ao modelo do romance realista, resgatando as tradições cômicas, carnavalescas e picarescas da cultura popular, queria que a sua literatura fosse militante. Escrever tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos.
ISBN 9788572324281
Autor(a) Barreto, Lima (Autor)
Editora Martin Claret
Coleção/Serie Coleção A Obra-Prima De Cada Autor
Idioma Português
Edição 4
Ano de edição 2011
Páginas 168
Acabamento Brochura
Dimensões 18,00 X 11,50
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