Ivan Klíma (1931) era criança quando a Tchecoslováquia foi invadida pela Alemanha, em 1938. Sua família não era religiosa, mas, por terem ascendência judaica, Klíma, sua mãe e seu irmão foram levados, em 1941, para o campo de concentração de Terezín, onde ficaria até 1945, quando o Exército Vermelho libertou a Tchecoslováquia da ocupação nazista. Em entrevista a Philip Roth publicada neste volume, Klíma disse: “Todo aquele que passou por um campo de concentração na infância — que já foi totalmente dependente de um poder externo que a qualquer momento pode entrar e espancá-lo, matá-lo, a ele e a todos que o cercam — provavelmente vive o resto da vida de um modo ao menos um pouco diferente das pessoas que foram poupadas desse tipo de formação. A vida é frágil como um barbante.”Além da experiência em Terezín, Klíma vivenciou outro grande evento histórico do século XX, quando seu país caiu sob o controle soviético. Ele foi membro do Partido Comunista da Tchecoslováquia até a Primavera de Praga. Ao contrário de outros artistas tchecos dissidentes, que deixaram o país, Klíma quis continuar a morar ali, embora tivesse a escolha de se exilar, já que se encontrava em viagem aos Estados Unidos no momento do esmagamento das manifestações pró-democracia. A partir de então, suas obras passaram a circular apenas em samizdats (publicações clandestinas) e vieram situações amargas, como a prisão de seu pai por motivos políticos. Durante esse período, alguns dos livros de Klíma foram publicados apenas no exterior, algumas vezes na língua original. |
ISBN | 9788577990153 |
Autor(a) | Klima, Ivan |
Editora | Record |
Coleção/Serie | Coleção Best Bolso |
Idioma | Português |
Ano de edição | 2007 |
Páginas | 280 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 18,00 X 12,00 |
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